quinta-feira, 19 de maio de 2011

O Pioneiro da Música Eletrônica no RS Comentar

 

A história da música eletrônica do Rio Grande do Sul inicia com a produção musical do maestro e criador da Orquestra Sinfônica de Santa Maria, Frederico Richter, durante o Pós-doutorado em Música Eletrônica no Canadá. Naquela época não existiam estúdios nas universidades brasileiras que possibilitassem a criação musical e especialização dos compositores em música eletrônica. Para aprender técnicas de composição de música eletrônica, Richter precisou viajar com a família para o exterior. Nos estúdios da Universidade de McGill, sob orientação de Alcides Lanza, Richter compôs, entre 1980 e 1981, as primeiras obras eletrônicas: Metamorfoses, Sonhos e Fantasia e Estudo Eletrônico.

  
A Experiência de Richter com a musicalidade antes desenvolvida em sua produção sinfônica permitiram que seus primeiros contatos com a eletrônica, não produzissem obras com a típica frieza maquinal. Após utilizar sintetizadores analógicos como o Moog Modular e o Synthi-AKS para criar suas primeiras obras, iniciou estudos de música fractal através do computador, tornando-se o primeiro gaúcho a compor através do computador.
 
 O maestro dedicou-se então à Música Fractal, música moderna e pós-moderna. Compôs as obras Música Fractal I (1990) e Elegia por um herói moribundo (1992) na Concordia University em Montreal. A obra Monumenta Frac Tallis-thomas, para Órgão e Fita Magnética, foi lançada no Rio de Janeiro em 19 de outubro de 1991, na 9ª Bienal de Música Contemporânea. A realização desta música foi possível com a ajuda e cooperação do físico Stefan Shuldt, professor na Fachhochule de Kiel, Alemanha, que deu suporte para o compositor com programas BASIC e um micro-computador para gerar estruturas fractais. Na Universidade Federal de Santa Maria, exerceu a docência como Professor Titular e regência por 33 anos. 
Frederico Richter começou a compor na infância e hoje suas obras somam mais de 150, entre títulos globais tais como Ciclos, Sinfonias, Peças Sinfônicas com coro e orquestra, cerca de 50 obras para Orquestra Sinfônica, Orquestra de Câmara, ópera, oratórios, canções, peças instrumentais e obras eletroacústicas. Suas obras tem sido apresentadas em diversos países e por todo o Brasil, sendo atualmente um dos compositores mais conhecidos do Rio Grande do Sul. Adotou o cognome de Frerídio pelo qual é conhecido pelos compositores. Atuou como membro da Ospa (Orquestra Sinfônica de Porto Alegre) por 20 anos como 1º violino.

Como maestro, regeu a OSPA, assim como orquestras em São Paulo, Porto Alegre e Montevidéu. Ministrou Cursos no Exterior e atuou como conferencista, músico, docente e pesquisador na Alemanha (Universidade Siegen e Hamburgo e IPN de Kiel), Áustria, Reino Unido, Universidade de Glasgow, Escócia. A [Frederico Richter e os gravadores utilizados para realizar as composições eletrônicas.] tualmente tem sido muito solicitado por intérpretes para apresentar suas composições e também incluí-las em CDs. No ano de 2005 obras para piano foram apresentadas em dois concertos na Áustria, nas cidades de Saint Pölten e Stift Willering.

Além de ser o pioneiro, Frederico Richter abriu o caminho para jovens compositores de vanguarda que deram seqüência a história da música eletrônica e computacional do RS, entre eles, Eduardo Reck Miranda.

Para maiores informações sobre a produção eletrônica do maestro Frederico Richter, incluindo a audição das obras em MP3, acesse o endereço eletrônico:  http://www6.ufrgs.br/musicaeletronica/richter/

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